O Fórum Goiano de Educação Infantil convida a todos para a reunião mensal que acontecerá no dia 03 de setembro de 2013, no período das 9 às 16 horas, no Auditório da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Mudança da data da reunião do Fórum Goiano de Educação Infantil
A secretaria do Fórum Goiano de Educação Infantil informa que a reunião agendada para o dia 27 de agosto de 2013 será realizada no dia 03 de setembro de 2013 das 9h às 16h no auditório da Faculdade de Educação/UFG.
Aguardamos a presença de todos interessados e discutir a temática Infância
Aguardamos a presença de todos interessados e discutir a temática Infância
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Royalties e Fundo Social para a Educação: É preciso derrubar os destaques!
Brasil, 14 de agosto, *
De hoje não passa: **líderes **da Câmara buscam acordo para garantir
votação dos royalties*
De hoje não passa: **líderes **da Câmara buscam acordo para garantir
votação dos royalties*
*Em ato com 230 pessoas, coordenado pela Campanha Nacional pelo Direito
à Educação e União Nacional dos Estudantes, militantes,
sindicalistas, profissionais da educação e parlamentares se reuniram para
defender a vinculação de receitas petrolíferas para a educação pública.*
Os quilômetros que separam São Paulo, Goiás e outros estados de
Brasília foram menores que a vontade dos movimentos educacionais e
estudantes de verem aprovado, sem destaques, o substitutivo da Câmara dos
Deputados ao Projeto de Lei 323/2007, que destina receitas obtidas com a
exploração do petróleo para a educação pública e para a saúde.
Aguardando a votação do projeto, cerca de 230 militantes participaram
do Ato em defesa da destinação dos royalties do Pré-Sal para a
educação, organizado por movimentos ligados à educação, como a Campanha
Nacional pelo Direito à Educação, Confederação Nacional dos Trabalhadores
em Educação (CNTE), União Nacional dos Estudantes (UNE), Confederação dos
Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e Undime e movimentos
sindicais como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Confederação dos
Trabalhadores do Brasil (CTB), Confederação dos Trabalhadores no Serviço
Público Municipal (Confetam) entre outros.
Sinalizando sua impaciência, representantes destes movimentos
montaram palanque no anexo II da Câmara dos Deputados, e buscaram destacar
a relevância que o volume de investimentos advindos dos recursos do
petróleo teriam para o desenvolvimento da educação brasileira, se a
redação aprovada na Câmara em 26 de junho sagrar-se vitoriosa.
Com bandeiras das entidades estudantis que representam, os militantes
da União Nacional dos Estudantes, da União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas, da Juventude Pátria Livre, da União da Juventude
Socialista e da Associação Nacional de Pós Graduandos preencheram o local
reservado para o ato.
O Ato também teve a função de pressionar os deputados a acelerarem
a votação do projeto em questão, que na semana anterior havia sido
adiada pela segunda vez desde o retorno do recesso, ultrapassando assim um
mês de estagnação desde que fora obstruída pela base do governo.
Muitos parlamentares também engrossaram o coro em favor das proposições
do Substitutivo apresentado pelo relator do projeto na Câmara, deputado
André Figueiredo (PDT - CE). Além do próprio relator, e do deputado Paulo
Ruben (PDT - PE), a senadora Ana Rita (PT - ES) integrantes da Comissão
de Educação, como Professora Dorinha (DEM - TO) e Fátima Bezerra (PT -
RN) também dividiram o palanque. Concordando com a necessidade da
ampliação de recursos para a educação pública, políticos de posições tão
distintas em relação ao governo evidenciam que este debate não se limita a
um mero conflito entre situação e oposição.
O líder do governo na Câmara, o deputado Arlindo Chináglia (PT –
SP) compareceu ao Ato e apresentou os pontos de vista que o fazem divergir
do texto defendido pelos movimentos sociais. “O Deputado André
Figueiredo percebeu a diferença entre a intenção do projeto original e
aquilo que aconteceria num futuro breve e mesmo mais remoto, e nós
percebemos que muita gente que está aqui também tinha razão. Estamos
esperançosos em combinar as propostas para amanhã chegarmos a um acordo”,
posicionou-se.
Em seguida, o coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito
à Educação, Daniel Cara, falou com otimismo sobre a possibilidade da
votação vir a cabo na quarta-feira. “Ainda que sinalizando aspectos
conflitantes com as nossas reivindicações, esta foi a primeira vez que um
representante do governo aceitou participar de um ato dos movimentos
sociais nessa questão”, apontou. No entanto, foi taxativo ao defender as
bandeiras até então defendidas pelos educadores estudantes: “Não aceitamos
entregar o dinheiro do Pré-Sal, que é do povo, exclusivamente para o
mercado financeiro. Os recursos públicos devem financiar a educação
pública, e a melhor forma de se fazer isso é investindo 50% do Fundo
Social do Pré-Sal na área”.
Dois pontos centram o impasse para que a votação aconteça. Além
da destinação de 50% do Fundo Social do Pré-Sal, que vem orientando o
debate, a regulação da porcentagem de excedente em óleo que deve ser
entregue à União também acirra o debate. Se os líderes chegarem a um
acordo sobre estes pontos, a votação tem grandes chances de acontecer
nesta quarta-feira.
Ao final do evento, enquanto representantes da Campanha Nacional
pelo Direito à Educação e outras entidades da educação se reuniam com
as bancadas de alguns partidos, notadamente o PSB e PDT, além de
parlamentares da base aliada e da oposição, os estudantes permaneciam na
Câmara e abordavam cada parlamentar que ia deixando o prédio para
revindicar-lhe o voto em favor da destinação dos recursos para a educação.
Encerrado o expediente, um grupo de cerca de 50 estudantes discutia se
acamparia no local como forma de pressionar os
deputados para que a votação venha a ocorrer na quarta-feira.
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