quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Reunião do Fórum Goiano de Educação Infantil

O Fórum Goiano de Educação Infantil convida a todos para a reunião mensal que acontecerá no dia 10 de dezembro de 2013, no período das 9 às 16 horas, no Auditório da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás.
Convidamos a todos os interessados em discutir a infância e a Educação Infantil.

Pauta:
Continuação da fala sobre desenvolvimento e aprendizagem;
Encaminhamentos do XXIX Encontro Nacional do MIEIB;

Informes.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Reunião do Fórum Goiano de Educação Infantil

O Fórum Goiano de Educação Infantil comunica que a reunião do dia 26/11/2013 foi cancelada, devido à falta de espaço físico para a realização da reunião. Seguindo o cronograma de reuniões a próxima será realizada no dia 10 de dezembro de 2013, no período das 9 às 16 horas, no Auditório da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás.
Convidamos a todos os interessados em discutir a infância e a Educação Infantil.

Pauta:
Continuação da Fala sobre desenvolvimento e aprendizagem;
Encaminhamentos do XXIX Encontro Nacional do MIEIB;
Informes.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

VII SEMINÁRIO NEPIEC e o III ENCONTRO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL - OFERTA 2012/2014

Acontecerá nos dias 05 a 07 de dezembro de 2013, em Goiânia–GO, o VII SEMINÁRIO NEPIEC e o III ENCONTRO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL - OFERTA 2012/2014, com o tema: Formação de professores da Educação Infantil: investigações sobre a prática docente e as políticas públicas na primeira etapa da Educação Básica.

Inscrições abertas no site do NEPIEC: http://www.nepiec.com.br/

Local: Augustus Hotel – Av. Araguaia, 702 Setor Central, Goiânia-GO.




domingo, 27 de outubro de 2013

A tramitação do PNE no Senado altera o projeto e traz muitas perdas ao desenvolvimento da qualidade da educação no país

Uma tragédia. Assim é o parecer aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado ao projeto do Plano Nacional de Educação da próxima década (2014-2023). Ao que tudo indica, os avanços obtidos estão sendo jogados no lixo. Entre 2010 e junho de 2012, os deputados debateram o Projeto de Lei 8.035/10, enviado pelo ex-presidente Lula, com diretrizes, metas e estratégias para o futuro da educação no país. Foram realizadas dezenas de audiências públicas com especialistas, entidades nacionais de pesquisa, formação, administração e financiamento da educação, analisados relatórios do IBGE, do Ipea e de entidades internacionais, como a Unesco.
Na pauta, os indicadores da educação brasileira, o desempenho dos alunos nos exames de avaliação, a docência precária, os contratos temporários, os baixos salários e as escolas sem insumos adequados. O país foi passado a limpo, revelando-se uma nação fraturada em cinco ou seis pedaços.
As populações que se encontram entre os 20% mais ricos, brancas e residentes nas áreas nobres das capitais e regiões metropolitanas desfrutam de uma educação de padrão finlandês. Os demais, em especial aqueles entre os 20% mais pobres, negros e afrodescendentes, das periferias urbanas e das zonas rurais, estão inseridos em padrões educacionais de nações pobres da África.
Segundo o IBGE, 52% dos brasileiros acima de 25 anos têm apenas o ensino fundamental incompleto ou não têm instrução. Nossas taxas de analfabetismo funcional são vergonhosas e regiões como o Norte e Nordeste revelam os piores indicadores de fluxo escolar, matrícula nas idades certas e abandono precoce do ensino médio entre jovens e adolescentes.
Por essas razões, os deputados federais aprovaram, em junho de 2012, uma proposta vigorosa, combinando mecanismos de financiamento, metas e diretrizes capazes de tirar o Brasil do atraso educacional em que se encontra. Para isso, são fundamentais os compromissos com a elevação das matrículas nas creches, na educação infantil e a permanência, até o fim do ensino médio, com qualidade. São essenciais escolas com insumos adequados.
Hoje as escolas do Nordeste apresentam 60% menos equipamentos essenciais (bibliotecas, quadras, acesso à internet e laboratórios) que as do Sudeste. Até 2011, nas avaliações preliminares da efetivação do Plano Nacional de Educação aprovado em 2001, notamos que 17 estados não tinham planos estaduais na área, o mesmo acontecendo com 95% dos municípios. Sistemas de gestão desarticulados e em total desrespeito ao princípio constitucional da gestão democrática.
O que fez o Senado agora, com o parecer da CCJ, assinado pelo relator, senador Vital do Rego? Propôs a extinção das conferências municipais e estaduais de educação precedentes à Conferência Nacional de Educação (Conae). Aprovou a extinção do prazo para regulamentar a gestão democrática da educação nos entes federados e para regulamentar o Sistema Nacional de Educação.
Além disso, votou pela retirada dos pré-requisitos de diagnóstico, metas e estratégias para a protocolização dos novos PNEs, e pela extinção do prazo para aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional, seguida da supressão da estratégia 20.8 do substitutivo da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, que previa a complementação da União ao Custo Aluno Qualidade (CAQi) e ao Custo Aluno Qualidade (CAQ). O parecer propõe, ainda, que os investimentos em educação (retirando-se a expressão pública, ao lado da primeira) incorporem os gastos com o setor privado, via Prouni, Fies e Pronatec.
Portanto, trata-se de um relatório vergonhoso frente às necessidades urgentes da educação e da sociedade brasileira na superação do atraso herdado da Colônia, do Império e da República das oligarquias e do baixo financiamento da educação. Por isso, conclamamos as entidades educacionais, as universidades e movimentos sociais na educação para que pressionem o Congresso Nacional e nos apoiem para que derrotemos esse relatório atrasado, contrário aos avanços da educação brasileira propostos pelo texto aprovado na Câmara dos Deputados, em junho de 2012.


POR PAULO RUBEM SANTIAGO | 13/10/2013

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Reunião do Fórum Goiano de Educação Infantil - 24 de setembro de 2013

Ocorreu no dia 24 de setembro de 2013, no auditório da Faculdade de Educação da UFG, das 9 às 16 horas, a reunião Mensal do Fórum Goiano de Educação Infantil, coordenada pela Profª.  Ms. Telma A. Teles Martins de Silveira. Estiveram presentes 43 pessoas entre elas representantes do CME de Goiânia e outros municípios, Secretaria Municipal de Assistência Social entre outras representatividades dos respectivos municípios:

Silvânia; Jataí; Piracanjuba; Varjão; Santo Antônio da Barra; Palminópolis; Padre Bernardo; Firminópolis ; Goiânia (CME e NEPIEC); Planaltina; Uruaçu; Iporá; Santa Helena; Itaberaí; Cachoeira Dourada; Nova Veneza; Nerópolis; Anápolis; Montediveo; Turvânia; Jandaia; Itapuranga; Indiara.


Vejam as imagens da reunião.
















terça-feira, 8 de outubro de 2013

Reunião do Fórum Goiano de Educação Infantil

O Fórum Goiano de Educação Infantil convida a todos para a reunião mensal que acontecerá no dia 29 de outubro de 2013, no período das 9 às 16 horas, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Reunião do Fórum Goiano de Educação Infantil - 03 de setembro de 2013

Ocorreu no dia 03 de setembro de 2013, no auditório da Faculdade de Educação da UFG, das 9 às 16 horas, a reunião Mensal do Fórum Goiano de Educação Infantil, coordenada pela Profª.  Ms. Telma A. Teles Martins de Silveira. Estiveram presentes 78 pessoas entre elas representantes do SINTEGO, Ministério Público, CME de Goiânia, Secretaria Municipal de Assistência Social entre outras representatividades dos respectivos municípios:

Edéia; Campo Limpo; Indiara; Itaberaí; São Luís dos Montes Belos; Montevideo; Cocalzinho; Catalão; Varjão; Trindade; Orizona; Nova Iguaçu; Barro Alto; Davinopolis; Palmelo; Iporá; Cidade de Goiás; Padre Bernardo; Palminópolis; Santa Helena de Goiás; Turvânia; Guaraíta; Cidade Ocidental; Rio Verde; Anápolis; Aporé; Jandaia; Jataí; Senador Canedo; São João da Aliança; São Simão; Alvorada do Norte; Firminópolis; Goiânia; Quirinópolis; Cristalina; Santa Terezinha de Goiás; Anicuns; Silvânia; Santo Antônio da Barra; Planaltina de Goiás; Panamá; Uruaçu; Castelândia; Posse.



Vejam as imagens da reunião.













segunda-feira, 23 de setembro de 2013

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Reunião do Fórum Goiano de Educação Infantil

O Fórum Goiano de Educação Infantil convida a todos para a reunião mensal que acontecerá no dia 24 de setembro de 2013, no período das 9 às 16 horas, no Auditório da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Reunião do Fórum Goiano de Educação Infantil

O Fórum Goiano de Educação Infantil convida a todos para a reunião mensal que acontecerá no dia 03 de setembro de 2013, no período das 9 às 16 horas, no Auditório da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás.


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Mudança da data da reunião do Fórum Goiano de Educação Infantil

A secretaria do Fórum Goiano de Educação Infantil informa que a reunião agendada para o dia 27 de agosto de 2013 será realizada no dia 03 de setembro de 2013 das 9h às 16h no auditório da Faculdade de Educação/UFG.

Aguardamos a presença de todos interessados e discutir a temática Infância

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Royalties e Fundo Social para a Educação: É preciso derrubar os destaques!

Brasil, 14 de agosto, *

De hoje não passa: **líderes **da Câmara buscam acordo para garantir
votação dos royalties*

*Em ato com 230 pessoas, coordenado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação e União Nacional dos Estudantes, militantes, sindicalistas, profissionais da educação e parlamentares se reuniram para defender a vinculação de receitas petrolíferas para a educação pública.*
Os quilômetros que separam São Paulo, Goiás e outros estados de Brasília foram menores que a vontade dos movimentos educacionais e estudantes de verem aprovado, sem destaques, o substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei 323/2007, que destina receitas obtidas com a exploração do petróleo para a educação pública e para a saúde.
Aguardando a votação do projeto, cerca de 230 militantes participaram do Ato em defesa da destinação dos royalties do Pré-Sal para a educação, organizado por movimentos ligados à educação, como a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), União Nacional dos Estudantes (UNE), Confederação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e Undime e movimentos sindicais como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Confederação dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam) entre outros.
Sinalizando sua impaciência, representantes destes movimentos montaram palanque no anexo II da Câmara dos Deputados, e buscaram destacar a relevância que o volume de investimentos advindos dos recursos do petróleo teriam para o desenvolvimento da educação brasileira, se a redação aprovada na Câmara em 26 de junho sagrar-se vitoriosa.
Com bandeiras das entidades estudantis que representam, os militantes da União Nacional dos Estudantes, da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, da Juventude Pátria Livre, da União da Juventude Socialista e da Associação Nacional de Pós Graduandos preencheram o local reservado para o ato.
O Ato também teve a função de pressionar os deputados a acelerarem a votação do projeto em questão, que na semana anterior havia sido adiada pela segunda vez desde o retorno do recesso, ultrapassando assim um mês de estagnação desde que fora obstruída pela base do governo.
Muitos parlamentares também engrossaram o coro em favor das proposições do Substitutivo apresentado pelo relator do projeto na Câmara, deputado André Figueiredo (PDT - CE). Além do próprio relator, e do deputado Paulo Ruben (PDT - PE), a senadora Ana Rita (PT - ES) integrantes da Comissão de Educação, como Professora Dorinha (DEM - TO) e Fátima Bezerra (PT - RN) também dividiram o palanque. Concordando com a necessidade da ampliação de recursos para a educação pública, políticos de posições tão distintas em relação ao governo evidenciam que este debate não se limita a um mero conflito entre situação e oposição.
O líder do governo na Câmara, o deputado Arlindo Chináglia (PT – SP) compareceu ao Ato e apresentou os pontos de vista que o fazem divergir do texto defendido pelos movimentos sociais. “O Deputado André Figueiredo percebeu a diferença entre a intenção do projeto original e aquilo que aconteceria num futuro breve e mesmo mais remoto, e nós percebemos que muita gente que está aqui também tinha razão. Estamos esperançosos em combinar as propostas para amanhã chegarmos a um acordo”, posicionou-se.
Em seguida, o coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, falou com otimismo sobre a possibilidade da votação vir a cabo na quarta-feira. “Ainda que sinalizando aspectos conflitantes com as nossas reivindicações, esta foi a primeira vez que um representante do governo aceitou participar de um ato dos movimentos sociais nessa questão”, apontou. No entanto, foi taxativo ao defender as bandeiras até então defendidas pelos educadores estudantes: “Não aceitamos entregar o dinheiro do Pré-Sal, que é do povo, exclusivamente para o mercado financeiro. Os recursos públicos devem financiar a educação pública, e a melhor forma de se fazer isso é investindo 50% do Fundo Social do Pré-Sal na área”.
Dois pontos centram o impasse para que a votação aconteça. Além da destinação de 50% do Fundo Social do Pré-Sal, que vem orientando o debate, a regulação da porcentagem de excedente em óleo que deve ser entregue à União também acirra o debate. Se os líderes chegarem a um acordo sobre estes pontos, a votação tem grandes chances de acontecer nesta quarta-feira.
Ao final do evento, enquanto representantes da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e outras entidades da educação se reuniam com as bancadas de alguns partidos, notadamente o PSB e PDT, além de parlamentares da base aliada e da oposição, os estudantes permaneciam na Câmara e abordavam cada parlamentar que ia deixando o prédio para revindicar-lhe o voto em favor da destinação dos recursos para a educação. Encerrado o expediente, um grupo de cerca de 50 estudantes discutia se acamparia no local como forma de pressionar os deputados para que a votação venha a ocorrer na quarta-feira.



segunda-feira, 24 de junho de 2013

CARTA DE RECOMENDAÇÃO DE REVISÃO DA META 5 DO PROJETO PNE


Nas últimas semanas a Rede Nacional da Primeira Infância formulou uma Carta de recomendação de revisão da Meta 5 do Projeto PNE, em discussão no Senado. Diante disso, o Fórum Goiano de Educação Infantil disponibiliza o documento e solicita a todos uma ampla divulgação e debate nas Redes Municipais, Estaduais, Conselhos, e demais Entidades.

Segue o documento:



Fortaleza, 17 de Junho de 2013

Excelentíssimo Senhor Relator do PL 8.035/2010 (PLC 103/2012) - PNE

Excelentíssimas Senhoras Senadoras e Senhores Senadores membros da Comissão de Educação

A Rede Nacional Primeira Infância1, formada por 135 organizações empenhadas na defesa e promoção dos direitos da criança de até seis anos de idade, dirige-se a Vossas Excelências para recomendar a revisão da Meta 5 do Projeto de PNE pelas razões que expõe a seguir.
1. A Meta 5, aprovada pela Câmara dos Deputados tem a seguinte formulação: “alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental”; A versão aprovada pela CAE, do Senado Federal, diz: “alfabetizar todas as crianças, no máximo, até os oito anos de idade, durante os primeiros cinco anos de vigência do plano; no máximo, até os sete anos de idade, do sexto ao nono ano de vigência do plano; e até o final dos seis anos de idade, a partir do décimo ano de vigência do plano“..
2. A versão da Câmara dos Deputados está coerente: (a) com o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Lei n º 12.801/2013), que expressa o entendimento do Ministério da Educação e dos Sistemas Estaduais e Municipais de Ensino; (b) com a proposta da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, da UNDIME e da Rede Nacional pela Primeira Infância, que defenderam essa versão na Comissão Especial da Câmara dos Deputados e (c) com o Movimento Todos pela Educação, que estabeleceu a meta de que, até 2022, 100% das crianças até oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental, estivessem alfabetizadas (De olho nas metas 2012. São Paulo: Todos pela Educação. 2013).
3. A mudança de redação tem implicações profundas na concepção e na prática da
alfabetização, ou seja, na abrangência e significado desse conhecimento e das habilidades a ele
relacionadas, no tempo destinado à sua conclusão, aos seis ou aos oito anos de idade, e na ideia de
ciclo de um ou de três anos para se completar.
4. Reconhecemos como justa e oportuna a intenção da Comissão de Assuntos Econômicos de fazer uma exigência maior à escola pública quanto à alfabetização de todas as crianças. É preciso, sim, primar pela qualidade do trabalho docente, como também pelas condições de aprendizagem das crianças. No entanto, a redução do tempo de alfabetização para um ano ou sua antecipação para o sexto anos de idade, em vez de ganho, poderá ser uma grande perda. O que importa não é “ganhar um ou dois anos”, e sim realizar a efetiva compreensão do funcionamento da língua escrita e seu uso apropriado pelas crianças.
5. O Congresso Nacional aprovou, em abril deste ano, a Lei n º 12.801/2013, que adota a concepção de alfabetização num ciclo de três anos, dos seis aos oito anos de idade. E indicou as medidas para garantir o trabalho docente e a aprendizagem eficazes nesse período. Cada um desses anos tem tarefas e metas de aprendizagem. Não há lugar para a crítica de que nos dois primeiros não haveria conhecimento e habilidades a serem construídos, cobrados e avaliados. A mesma lei, em seu art. 1º, determina avaliações periódicas no decorrer desses três anos.
6. Se a versão atual da Meta mantém a concepção de alfabetização adotada pela Câmara dos Deputados, de um ciclo de três anos, alterando apenas o ano em que deve ser concluída (seis anos de idade), ela teria que iniciar aos quatro anos de idade, ou seja, na pré-escola.. Ora, a alfabetização, como diz apropriadamente o Relator do PNE na CAE, “não se reduz à mera decodificação dos sinais gráficos. Mais do que isso, ela traduz um processo de utilização da língua escrita em diversos ambientes, marcada pelo domínio da rede de significados dos textos e adequação deles nas diversas situações” (Parecer ao PLC 103/2012). Antecipar ou reduzir o período que as crianças têm para compreenderem o funcionamento da língua escrita nos seus diferentes contextos pode induzir à retenção, à estigmatização e à exclusão precoce das crianças das camadas populares que, majoritariamente, frequentam a escola pública.
7. Se ela deve ser efetivada em um ano, seu conceito é estreito, reduzido a uma habilidade de escrever palavras e pequenas frases, ao passo que, sendo trabalhada como um ciclo mais extenso, ela se conclui quando a criança alcança a compreensão do ler e escrever como ato de comunicação e produção de sentidos. Esse processo requer contato frequente e vivência de situações significativas de uso da língua escrita que, num contexto de aprendizagem bem planejada, pode ser finalizado com sucesso em um ciclo de três anos.
8. Estas questões são reforçadas pelos pesquisadores da Fundação Carlos Chagas na análise dos dados da pesquisa recente com alunos de escolas públicas, de diversas idades, quanto aos resultados alcançados na Provinha Brasil (Educação infantil no Brasil: avaliação qualitativa e quantitativa, realizada pela Fundação Carlos Chagas (Campos et al., 2010): “…parece razoável julgar que a meta inicialmente fixada para os oito anos de idade, ainda que difícil de atingir no prazo de dez anos, é mais realista e viável do que propõe a mudança introduzida no Senado, que antecipa essas idades para os sete anos, do sexto ao nono ano de vigência do PNE e até o final dos seis anos de idade, a partir do décimo ano de vigência do plano” (Porque não se deve aceitar a meta de todas as crianças alfabetizadas aos 6 anos ao final da vigência do II PNE? Maria Malta Campos, Yara Lúcia Esposito, Beatriz Abuchaim - Fundação Carlos Chagas, junho, 2013. São Paulo-Finalmente, Senhores Senadores e Senhoras Senadoras, nosso compromisso em contribuir para que o Plano Nacional de Educação seja o melhor possível, indicando metas que efetivamente corrijam distorções e aperfeiçoem o processo educacional brasileiro, nos leva a propor a Vossas Excelências que façam voltar a redação da Meta 5 tal como aprovada pela Câmara dos Deputados. 
Agradecemos a elevada compreensão de Vossas Excelências ao darem atenção aos argumentos apontados.
Atenciosamente,






Luzia Torres Gerosa Laffite Vital Didonet
Coordenadora da Secretaria Executiva - RNPI Assessor da para Assuntos Legislativos - RNPI






Vital Didonet
Assessor da para Assuntos Legislativos - RNPI

Representando a Rede Nacional da Primeira Infância

PARADIGMAS E FUNDAMENTAÇÃO

· De acordo com o Art. 9º da Resolução nº 5- CNE/CEB, de 17 de dezembro de 2009, que fixou as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, as práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que: (...) II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical; III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos (...). Isto significa que é função da pré-escola: atender as especificidades das crianças de 4 e 5 anos com seu modo próprio de ser, interpretar, experimentar, compreender e aprender; e explorar ao máximo as diferentes linguagens, de forma a promover a imersão das crianças nas mais diversas formas de expressão.
· A infância é uma construção social, não é um dado universal nem natural, e as crianças que a vivem são e devem ser respeitadas como seres ativos nos contextos em que vivem e não sujeitos passivos das estruturas e processos sociais, culturais e educacionais;
· É fundamental que na pré-escola as crianças tenham a oportunidade de imersão na cultura escrita de forma a viverem situações diversas em que a leitura e a escrita se apresentem, em situações ricas e significativas, como parte das interações; que descubram usos e funções dos mais diversos gêneros discursivos; que tenham a oportunidade de serem leitores ouvintes de muitas histórias e poemas;
· A pré-escola para toda e qualquer criança é lugar de viver a infância, descobrindo, apreciando e aprendendo com a música, a literatura, as dramatizações, as modelagens, as visitas a centros históricos e culturais, parques, praças, museus, teatros, cinemas e outras atividades culturais, como lugar fundamental de acesso aos bens culturais e de superação das desigualdades socioculturais;
· Sendo assim, a Educação Infantil presta uma inestimável contribuição a essa aprendizagem ao dar oportunidade para as crianças terem uma experiência ampla de exploração e conhecimento do mundo e desenvolvimento das múltiplas linguagens. Não cabe a Educação Infantil efetivar “o processo de aquisição e de apropriação do sistema de escrita, alfabético e ortográfico” (SOARES, M. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, ANPED, n. 25, Jan./Abr., 2004.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Reunião preparatória da Conferência Nacional de Educação - Intermunicipal de Goianésia.

O NEPIEC e o Fórum Goiano de Educação Infantil estiveram presentes, participando na coordenação do evento (Profa. Dra. Ivone Garcia Barbosa) e da equipe de sistematização do documento (Professoras Ivone Garcia Barbosa, Lilliane Braga Arruda, Lucilene Santana Gonçalves, Camila Cerqueira dos Santos Silva) , juntamente com a equipe do CME de Goiânia e a equipe de Goianésia.  Foi um sucesso. Entre os delegados indicados para participar do Encontro Estadual da CONAE em Goiânia (7, 8 e 9 de setembro de 2013)está o nome da professora Dra. Ivone Garcia Barbosa, delegada nata indicada pela ANFOPE em nível nacional.
Convidamos a todos a participar desse importante movimento pela Educação de qualidade e referenciada socialmente.



VI SEMINÁRIO NEPIEC E II ENCONTRO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL - OFERTA 2012/2014

Acontecerá nos dias 06 a 08 de junho de 2013, em Goiânia–GO, o VI SEMINÁRIO NEPIEC e o II ENCONTRO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL - OFERTA 2012/2014, com o tema: Pesquisas na Educação Infantil: cultura, contextos, cotidiano e práticas educativas.
 Inscrições abertas no site do NEPIEC: http://www.nepiec.com.br/

Local: Augustus Hotel – Av. Araguaia, 702 Setor Central, Goiânia-GO.


terça-feira, 21 de maio de 2013

Reunião do Fórum Goiano de Educação Infantil

O Fórum Goiano de Educação Infantil convida para a reunião mensal no dia 28 de maio de 2013, no período das 9 às 14 horas, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás localizada na Praça Universitária, s/nº, Setor Universitário.

A reunião do Fórum Goiano de Educação Infantil terá como pauta:

1. Informes;
2. Discussão do documento referencia da CONAE/ 2014 – Divisão dos grupos de trabalho para discutir os eixos e apresentar na plenária;
3. Apresentação do Estatuto do Magistério Público- Alberto Damião Lopes de Souza (Águas Lindas-GO)
4. Apresentação da revista do CNTE – SINTEGO 

Reunião do Fórum Goiano de Educação Infantil - 30 de Abril de 2013

Ocorreu no dia 30 de Abril de 2013, no Salão nobre da Faculdade de Direito da UFG, das 9 às 14 horas, a reunião Mensal do Fórum Goiano de Educação Infantil, coordenada pela Profª.  Drª. Ivone Garcia Barbosa. Estiveram presentes120 pessoas entre elas representantes do SINTEGO, Ministério Público, CME de Goiânia, Secretaria Municipal de Assistência Social entre outras representatividades, além de 49 Secretárias Municipais de Educação, dos respectivos municípios:

Abadia de Goiás; Águas Lindas de Goiás; Alvorada do Norte; Americano do Brasil; Anápolis; Iporá; Anicuns; Aparecida de Goiânia; Britânia; Campo Limpo; Ceres;  Chapadão do Céu; Cidade de Goiás; Cocalzinho; Córrego do Ouro; Cristalina; Firminópolis; Goianésia; Goiânia; Goianira; Goiatuba; Indiara; Inhumas; Itaberaí; Jandaia; Jaraguá; Jataí; Jussara;  Leopoldo de Bulhões; Luziânia; Mineiros;  Montes Claros; Mossâmedes; Nerópolis; Nerópolis;  Ouro Verde; Piracanjuba;   Planaltina de Goiás ; Portelândia; Posse; Quirinópolis; Rio Quente; Rio Verde; São Miguel do Araguaia; Senador Canedo; Silvania; Turvelândia; Valparaíso de Goiás e Varjão.


Vejam as imagens da reunião.












quarta-feira, 17 de abril de 2013

Reunião do Fórum Goiano de Educação Infantil


O Fórum Goiano de Educação Infantil convida para a reunião mensal no dia 30 de abril de 2013, no período das 9 às 14 horas, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás localizada na Praça Universitária, s/nº, Setor Universitário.

A reunião do Fórum Goiano de Educação Infantil terá como pauta:
1. Informes;
2. Palestra: “PNE/Financiamento na Educação Básica” ­­­-­-- Prof. Dr. Nelson Cardoso Amaral. (UFG);
3. Palestra: “Organização e estrutura da Conferencia Nacional da Educação no Estado de Goiás”- Profa Virgina Maria Pereira de Melo - (UNDIME/ Fórum Estadual de Educação de Goiás) ;
5. Discussão do documento referência da CONAE 2014.

Convidamos a todos para participar após a reunião do Fórum Goiano de Educação Infantil, às 15 horas, no mesmo local, da criação e instalação do Comitê Goiano Pró Campanha Nacional pelo Direito à Educação, sob coordenação do Núcleo de Estudo e Pesquisa sobre a Infância e sua Educação em Diferentes Contextos (NEPIEC), da Faculdade de Educação/UFG. 

terça-feira, 16 de abril de 2013

Reunião mensal do Fórum Goiano de Educação Infantil



Aconteceu no dia 26 de março de 2013, no Salão nobre da Faculdade de Direito da UFG, das 9 às 14 horas, a reunião Mensal do Fórum Goiano de Educação Infantil, coordenada pela professora Ivone Garcia Barbosa. Estiveram presentes representantes do Ministério Público, Conselho Municipal de Educação, UNDIME, Fórum Estadual de Educação, SIMPRO, Secretaria de Políticas para Mulheres e promoção da Igualdade Racial (Semira), além de 65 Secretarias Municipais de Educação: Abadia de Goiás; Abadiânia;  Aguas Lindas; Anápolis; Anicuns; Aparecida de Goiânia; Aragarças; Bom Jesus; Britânia; Caldas Novas;  Campo Limpo de Goiás; Ceres; Chapadão do Céu; Cocalzinho; Córrego do Ouro; Cristalina;  Cristinópolis; Firminópolis; Gameleira de Goiás; Goiânia; Goiatuba; Gouvelândia; Iaciara; Indiara; Iporá; Itaberaí; Jandaia; Jaraguá; Jataí; Jussara; Leopoldo de Bulhões; Luziânia; Mairipotaba; Matrinchã; Montividiu do Norte; Montividiu; Morrinhos; Mozarlândia;   Mundo Novo; Nerópolis; Nova Roma; Ouro Verde;  Paranaiguara; Petrolina;  Planaltina; Porangatu; Portelândia; Posse; Quirinópolis; Rialma; Rio Quente; Rio Verde; Rubiataba; Sanclerlândia; Santa Barbara; Santa Helena; Santa Rita do Novo Destino; Senador Canedo; Silvânia; Três Ranchos; Trindade; Uruaçu; Uruana; Valparaíso de Goiás; Varjão; São Domingos; Santa Isabel; Campos Belos; Inhumas; Colinas do Sul; Goianira e Inaciolândia.
 Estiveram presentes também gestores (as) (diretores e coordenadores) e professores (as) de Instituições de Educação Infantil, pesquisadores e representantes de instituições de formação de professores (UFG, UEG, IFG...) entre outros interessados em discutir a Educação Infantil em Goiás.
Na referida reunião foram deliberadas ações para o ano de 2013:

Datas das reuniões:

Cronograma de Reuniões do Fórum Goiano de Educação Infantil
26/03/2013
30/04/2013
28/05/2013
25/06/2013
27/08/2013
24/09/2013
29/10/2013
26/11/2013
10/12/2013

Temáticas a serem discutidas ao longo do ano de 2013:

  • Educação Infantil Integral como direito da criança;
  • Obrigatoriedade, corte etário e tempo integral;
  • Aprendizagem e desenvolvimento infantil;
  • Profissionais da Educação Infantil: formação, carreira, contratação e condições de trabalho; 
  • PNE e CONAE e a Educação Infantil.
  
Vejam as imagens da reunião.